Com
base em análises recentes e nas novas demandas do público, a Mercy For Animals
(MFA) no Brasil, por meio do programa EscolhaVeg, destaca as tendências
significativas que irão moldar o mercado de alimentos à base de plantas em
2024. De acordo com um estudo realizado pela Ipsos em 2023, as percepções do
público brasileiro em relação à alimentação saudável passaram por mudanças.
O
estudo revelou que alimentos de origem vegetal são considerados sinônimos de
saudabilidade por uma parcela significativa da população. Critérios como a
ausência de ingredientes artificiais e produção orgânica destacam-se como
fundamentais na definição do conceito de "comida saudável".
“Tudo
indica que deveremos ter mais variedade e diversificação nas opções
plant-based, seja com produtos análogos à carne ou releituras de pratos
tradicionais usando ingredientes in natura. O público brasileiro já indicou que
gostaria de consumir alimentos vegetais regularmente, principalmente por
motivos de saúde, e a indústria deve seguir respondendo nesse sentido’, explica
Julia Seibel, Gerente de Parcerias Corporativas do EscolhaVeg.
Outra
tendência que deve ganhar ainda mais força em 2024 é o crescimento do público
flexitariano. De acordo com o estudo, cerca de 22% das pessoas brasileiras
seguem essa dieta, que busca reduzir o consumo de alimentos de origem animal.
Além disso, mais de 40% indicam ter alguma forma de restrição à proteína
animal, incluindo grupos que se identificam como flexitarianos, vegetarianos,
ovolactovegetarianos e pescetarianos.
Os
dados da Euromonitor destacam uma perspectiva promissora para o crescimento do
mercado plant-based no Brasil. Em 2020, o faturamento atingiu US$ 82,8 milhões
(R$ 457,52 milhões), e a projeção é alcançar US$ 131,8 milhões (R$ 728,27
milhões) até 2025. Este crescimento reflete a crescente aceitação e demanda por
alternativas mais sustentáveis na dieta cotidiana.
“Neste
ano, devemos avançar ainda mais na agenda ESG (Ambiental, Social e Governança,
dando suporte para empresas incluírem metas relacionadas à oferta de alimentos
à base de plantas como uma forma de reduzir seu impacto ambiental e mitigar os
efeitos catastróficos da crise climática. Além disso, o EscolhaVeg seguirá
desenvolvendo conteúdos informativos e relevantes para a indústria alimentícia
- ainda no primeiro semestre do ano, devemos lançar uma nova pesquisa sobre
comportamento do público brasileiro em relação a alimentos vegetais”, destaca
Julia.
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