AZIRA’I,
escrito por Zahy Tentehar e Duda Rios e interpretado por Zahy, chega a
Fortaleza neste fim de semana, para duas apresentações no Cineteatro São Luiz,
nos dias 7 e 8 de novembro (sexta e sábado), às 19h. O solo autobiográfico
trata da relação entre Zahy e sua mãe, Azira'i, a primeira mulher pajé da
reserva indígena de Cana Brava, no Maranhão, onde ambas nasceram. O trabalho,
dirigido por Denise Stutz e Duda Rios e produzido pela Sarau Cultura
Brasileira, ganhou o principal prêmio Brasileiro de Teatro, como melhor
iluminação e melhor atriz. Com isso, Zahy se tornou a primeira artista indígena
a ganhar um prêmio de teatro nesta categoria. Ingressos à venda na plataforma
Sympla e na bilheteria física do cineteatro.
Em
circulação no país, AZIRA’I é apresentado pela Petrobras, por meio do Programa
Petrobras Cultural, que promove a cultura brasileira como força transformadora.
Azira’i celebra a memória, a tradição e a identidade indígena, valores que se
alinham ao compromisso da Petrobras de apoiar iniciativas que impulsionam a
cultura como motor de transformação e inclusão. 
Azira'i
foi uma mulher muito sábia e herdeira de saberes ancestrais, com vasto
conhecimento sobre o mundo espiritual. Como pajé suprema, ela usava três
ferramentas tecnológicas para curar: as plantas, a mão e o canto. Ao gerar e
criar a filha nesta mesma aldeia, deixou para ela seu legado espiritual.
Ao
longo da jornada como artista, Zahy fez do canto uma de suas expressões, que
pode ser visto no espetáculo, em que ela canta lamentos ensinados por sua mãe e
canções originais compostas por ela com Duda Rios, sob a direção musical de
Elísio Freitas, produtor responsável pelo premiado álbum ‘Nordeste Ficção’, de
Juliana Linhares, que também divide a autoria de algumas composições com a
atriz e o diretor.
O
musical nasce do desejo que Zahy tinha de contar as suas histórias reais, mas
mostrando uma visão absolutamente não romantizada dos povos indígenas. “Uma
história que é minha, mas também é a verdade de muitos brasis. É muito
libertador poder falar do ser indígena de uma forma mais humanizada, sem
estereótipos ou políticas. Quero poder contar a história de uma pessoa, como
outras, que saiu de sua reserva, foi para a cidade, aprendeu uma outra língua e
teve uma relação intensa com a mãe”, reflete a atriz.
No
palco, ela alterna cenas em português e em Ze’eng eté, trazendo para o centro
da cena o debate sobre os processos de aculturamento aos quais sua mãe foi
submetida. Neste momento em que o país tem pela primeira vez um Ministério dos
Povos Originários, a realização de um espetáculo como AZIRA’I ganha ainda um
contorno mais especial.
A
narrativa trazida pelo projeto, reforça as premissas do Programa Petrobras
Cultural, que selecionou iniciativas que têm a Brasilidade como elemento
norteador. A PETROBRAS possui uma história de mais de 40 anos acreditando de
forma contínua na cultura como elemento transformador e fonte de energia para a
sociedade. Juntos, espetáculo e PETROBRAS dão visibilidade a uma narrativa
indígena única, ressaltando tradição e história que emocionam, inspiram e
transformam.
Por
meio do canto, Zahy entoa lamentos ensinados por sua mãe, além de canções
originais compostas em parceria com Duda Rios. Ela alterna cenas em português e
em Ze’eng eté, trazendo para o centro da cena o debate sobre os processos de
aculturamento aos quais sua mãe foi submetida. Neste momento em que o país tem
pela primeira vez um Ministério dos Povos Originários, a realização de um
espetáculo como AZIRA’I ganha ainda um contorno mais especial.
SERVIÇO
Azira’i
– Um musical de memórias - Dias 7 e 8 de novembro (sexta e sábado), às 19h, no
Cineteatro São Luiz (Rua Major Facundo, 500 – Centro. Fortaleza, Ceará).
Classificação: 12 anos
Duração:
90 minutos.
Ingressos:
R$ 100,00 (inteira), R$ 50,00 (meia), R$ 42,00 (Ingresso promocional) e R$
40,00 (funcionários Petrobrás, mediante apresentação do crachá funcional) |
Ingressos nas bilheterias físicas do Cineteatro São Luiz ou no site Sympla.
Funcionamento
da bilheteria física: terça a sexta, no horário de 9h30 às 18h, e aos sábados,
no horário de 9h30 às 17h.
Acessibilidade:
Audiodescrição e Libras na sexta (07) e Libras no sábado (08)
 
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