A
relação vida e morte, que às vezes nos passa despercebida, mesmo se
constituindo na maior certeza da nossa existência, é uma constante nas imersões
reflexivas de Erilene Firmino. A precoce partida (eufemismo para morte) da sua
irmã Lia, que além dos laços sanguíneos, era também sua alma-gêmea, levou
Erilene a escrever Cartas para Lia, uma forma que ela encontrou para suportar,
enfrentar e compreender a dor e as fases do luto. O resultado dessas cartas
está em Manga Verde Com Sal: cartas de amor, de luto, do sabor agridoce da
vida, o primeiro livro da autora, editado pela Casa de Memória. “O título, para
quem não é do Ceará, aguça a curiosidade, eu sei, mas não me permitirei
spoiler, e asseguro que o leitor terá uma doce surpresa, com pitadas de sal”,
destaca. Com projeto gráfico e editoração do designer-gráfico Eduardo Freire e
ilustrações de Lincoln Souza, o lançamento do livro acontece no próximo dia 15
de abril, no Café Passeio - Espaço Cultural Gilmar de Carvalho, no Passeio
Público.
Autora
Natural
de Fortaleza, Erilene Firmino, 57 anos, tem uma relação muito intensa com o
universo das palavras. Graduada em Letras, pela Universidade Estadual do Ceará
(UECE), e Jornalismo, pela Universidade Federal do Ceará (UFC), estreitou essa
relação em suas atividades profissionais. Primeiro, como professora da Educação
Básica, onde lecionou Português, Redação e Literatura; depois, trabalhou em
assessorias de comunicação, antes de dedicar-se ao exercício do jornalismo como
repórter, redatora, cronista e chefe de reportagem, no Jornal Diário do
Nordeste, de Fortaleza, onde permaneceu durante 23 anos. Posteriormente, migrou
para outros voos profissionais, sem perder de vista o objetivo de escrever e
lançar o seu primeiro livro. Atualmente, compartilha a experiência adquirida no
Jornalismo para contribuir com a formação de futuros profissionais da
Comunicação, ao retornar à UFC na condição de professora-substituta.
A
arte de escrever
Leitora
voraz, navegou, desde jovem, nos clássicos da literatura universal, sem deixar de
lado os grandes escritores brasileiros, o que multiplicou o seu fascínio pela
arte de escrever e criar histórias. Observadora do cotidiano, a crônica é um
estilo presente na mente inquieta de Erilene Firmino; suas narrativas foram
publicadas, durante cinco anos, na extinta Revista Siara, encarte especial do
Diário do Nordeste e no Caderno de Cultura desse jornal. Eram textos que
brotavam em qualquer lugar, durante o seu deslocamento para o trabalho, na
urbanidade da sua Fortaleza, ou nas viagens mais longas, de trem, ônibus, ou de
avião. Filha número seis, de uma família de sete irmãos, Erilene gosta de
refletir a respeito de algumas particularidades da vida – família, amizade,
trabalho, vida e morte. Amante da natureza, adora contemplar o céu, o mar e tem
a música como background para suas reflexões.
A
Editora
O
lançamento de Manga Verde com Sal contou com o apoio de uma rede de amigos,
ex-colegas que admiram a trajetória de Erilene Firmino. A Casa de Memória, que
também estreia no meio literário, é uma iniciativa das jornalistas Germana
Cabral, Cristina Pioner, Giovanna Sampaio e Roberta Souza. Sem perda de tempo,
as meninas já preparam o lançamento de Chuvas, Tempestades e Calmarias, livro
de poemas de Pedro Tino, um jovem artista fortalezense.
Serviço:
Lançamento:
“Manga Verde Com Sal: cartas de amor, de luto, do sabor agridoce da vida”
Autora:
Erilene Firmino
Local:
Café Passeio Bar e Restaurante
Endereço:
Praça dos Mártires (Passeio Público) - Centro Histórico de Fortaleza
Data:
15/04 (sábado)
Horário:
a partir das 11 horas
Editora:
Casa de Memória
Pré-venda:
https://creativepub.online/carta_erilene/
CONTATOS:
(Para informações complementares ou entrevista)
Autora:
Erilene Firmino ..........................(85) 99752-7529
Casa
de Memória:
Cristina
Pioner...........(85) 99117-1710
Germana
Cabral........ (85) 98892-6291
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