MUDANÇAS CLIMÁTICAS E A FILANTROPIA

No Brasil, o começo de 2022 foi tomado por manchetes que reportavam eventos climáticos que devastaram várias regiões do país, como inundações e deslizamentos. Quem mais sofre com isso são as populações mais vulneráveis, empurradas para viver em áreas de risco em nossas cidades. O GIFE atua, partindo do propósito que a filantropia e o investimento social privado desempenham um papéis importantes nos debates sobre as mudanças climáticas, pois através dessas iniciativas se torna possível viabilizar novas tecnologias e fomentar a inovação por um futuro mais sustentável e socialmente justo.

O debate sobre mudanças climáticas é tão sério para o GIFE que, durante a COP27, a organização levou até o Egito uma comitiva composta por entidades da filantropia de diversos perfis. Além disso, o compromisso internacional #PhilanthropyForClimate já conta com as assinaturas de 600 organizações.

Diante desse cenário, uma das contribuições da filantropia e do investimento social privado está na incidência de políticas públicas, financiamento de projetose no apoio à iniciativas voltadas às questões climáticas de conservação de biomas, desenvolvimento econômico e adaptação nos ambientes urbanos. Arraste para o lado e saiba mais.

Nesta jornada, as Instituições e todo o tipo de fundo independente, que praticam a filantropia, buscando equidade e contribuindo para que a justiça social seja feita, fazem total diferença, principalmente quando se trata de ações locais, pois aquela iniciativa filantrópica entende a área em que está atuando podendo valorizar dar escala e potencializar práticas e inteligências desenvolvidas pela própria população daqueles territórios.

A filantropia e o investimento social privado têm um papel importante no debate sobre as mudanças climáticas, pois podem viabilizar novas tecnologias e fomentar a inovação por um futuro mais sustentável.

Mas, como dar o primeiro passo? Não existe um método “único” para que uma organização adote a agenda climática em sua atuação. Por isso, reunimos algumas etapas para incentivar a adesão de novos atores do setor no tema. Saiba quais.

O GIFE

O GIFE é uma associação de investidores sociais privados do Brasil, sejam eles institutos, fundações ou fundos familiares, corporativos independentes ou empresas, que nasceu como um grupo informal em 1989. O Grupo de Institutos, Fundações e Empresas, foi instituído como organização sem fins lucrativos, em 1995 e desde então tornou-se referência no país, no que diz respeito ao investimento social privado.

Atualmente o grupo conta com uma rede de mais de 160 associados, com a missão de aperfeiçoar e difundir conceitos e práticas do uso de recursos privados para o desenvolvimento do bem comum.

#PhilanthropyForClimate

O movimento promovido globalmente pelo WINGS e que hoje conta com quase 600 organizações signatárias em 20 países, conta com o apoio programático do GIFE no Brasil. Trata-se de uma convocação a todas as fundações, independentemente de sua missão, status ou localização geográfica, a se juntar, da forma como for possível dentro de seus diferentes mandatos, ao compromisso com a ação climática. O movimento pressupõe que todas as organizações com recursos filantrópicos, qualquer que seja sua área de atuação, devem desempenhar um papel no enfrentamento da emergência climática. Este campo tem um imenso potencial de impacto positivo nas transformações sociais em que já investem ao integrar considerações climáticas em suas próprias operações e programas, bem como no investimento de suas doações.

WINGS

O WINGS (WORLDWIDE INITIATIVES FOR GRANTMAKING SUPPORT) é uma rede global da filantropia, com aproximadamente 200 organizações filantrópicas, associações e redes de filantropia presentes em mais de 55 países ao redor do mundo que busca fortalecer e apoiar o desenvolvimento do ecossistema da filantropia global.