É
preciso ter cuidado com alimentos que aumentam o risco de pedra nos rins. Com
isso em mente, o Dr. Pedro Filgueira, urologista, alertou para o tema, enfatizando
que “os alimentos ricos em oxalato, como espinafre e beterraba, são os
principais culpados".
"O
oxalato, ao ser absorvido pelo intestino, pode se combinar com o cálcio na
urina, formando cristais de oxalato de cálcio, o tipo mais comum de cálculo
renal”, começou.
A
ingestão inadequada de cálcio também agrava o problema, pois “quando há menos
cálcio na dieta, o oxalato é absorvido em maior quantidade pelo corpo,
favorecendo a formação das pedras”.
Outro
fator importante destacado pelo Dr. Pedro é o consumo de alimentos
industrializados e ricos em sódio. “O excesso de sódio aumenta a excreção de
cálcio na urina, o que cria um ambiente propício para a formação de cálculos
renais".
Além
disso, o consumo excessivo de carnes vermelhas e proteínas animais também é
prejudicial. “Esses alimentos podem elevar os níveis de ácido úrico e cálcio na
urina, o que também contribui para o risco de cálculos renais”, enfatizou.
Por
conseguinte, o Dr. Pedro também alerta para as bebidas açucaradas e refrigerantes.
“O consumo excessivo de açúcares adicionados tem sido associado a um maior
risco de desenvolvimento de cálculos renais, já que o aumento no nível de
insulina pode afetar a formação de cristais nos rins”.
*Saiba
mais*
Estudos
sobre a relação entre dieta e formação de cálculos renais confirmam que, além
da alimentação, outros fatores também devem ser observados.
“Uma
baixa ingestão de líquidos pode concentrar a urina, aumentando a chance de
formação de pedras, enquanto uma dieta pobre em frutas e verduras reduz a
ingestão de citrato, substância que ajuda a prevenir a formação de cristais”,
detalhou o especialista.
Para
reduzir o risco de cálculos renais, o Dr. Pedro sugere algumas mudanças na
alimentação: “É importante aumentar a ingestão de líquidos, evitar o consumo
excessivo de alimentos ricos em oxalato e reduzir a ingestão de sódio e
proteínas animais. Além disso, realizar exames específicos, como os de urina e
análise de cálculos, pode ajudar a identificar possíveis riscos e tratar o
problema de forma mais eficaz”.
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