É
comum que, após o término da faculdade, o graduado em engenharia elétrica
queira atuar na área e busque formar sua própria empresa para investir seus
conhecimentos e ter lucros diretos, ao invés de aguardar uma vaga no mercado
concorrido.
Mas,
antes de embarcar no mundo dos negócios, é essencial ter profissionais que irão
auxiliar no caminho, especialistas que possam aconselhar a melhor forma de
trilhar essa trajetória. Esse é um ponto reforçado pelo engenheiro e
empresário, Henrique Tavares. “Estamos vendo uma parte dos profissionais da
engenharia desistindo ou dando uma pausa na carreira devido não conseguirem
espaço no mercado de trabalho. Apostar em abrir o próprio negócio é uma
oportunidade de mostrar sua capacidade e trazer para o mercado competitividade
e novas soluções”, aponta.
De
acordo com Tavares, o primeiro passo após a graduação, é o registro no CREA
(Conselho Regional de Engenharia e Agronomia) do seu respectivo Estado para
poder exercer a atividade como engenheiro. “Com o registro, esses profissionais
se tornam autônomos e podem prestar serviços. Mas, esse modelo de negócio pode
limitar os serviços oferecidos, por isso que muitos profissionais procuram pela
abertura de empresas, já que há um leque maior de possibilidades”.
Para
montar sua empresa de engenharia, é necessário seguir o processo tal qual
qualquer outro negócio. Há regulamentações gerais e também questões específicas
para garantir a prestação de serviços de Engenharia. E, segundo o especialista,
há também a necessidade de buscar uma gestão que lidere bons resultados para a
empresa e, principalmente, para o cliente.
“Não
basta apenas montar a empresa, é necessário liderar e fazer uma boa gestão para
a manutenção de um negócio saudável. A garantia desta qualidade parte da descrição
dos serviços ofertados até a mão de obra com equipamentos qualificados”,
explica Tavares.
Os
engenheiros são profissionais que possuem as técnicas para realizarem serviços
e tirarem do papel ideias que se transformarão em soluções que facilitem a rotina
com rapidez e agilidade. “Para os que
desejam abrir seus negócios no setor da engenharia elétrica, é preciso montar
estratégias para potencializar seu negócio e como atingir o público que
necessita dos seus serviços. É sempre bom, nesse momento em que se busca inovar
no mercado, buscar apoio de profissionais que entendam de gestão, liderança e,
principalmente, engenharia”, aponta o especialista.
“Uma
dica para aqueles profissionais que ainda não definiram o que irão oferecer ao
público é identificar o que falta no mercado. Quando se pensa em soluções sobre
engenharia, qual serviço, fator ou realidade está com déficit e como você pode
ofertar essa melhoria? Esse é um bom pensamento para montar a estratégia do seu
negócio”.
Outro
ponto destacado pelo engenheiro é a quem seu negócio está propondo soluções. “O
profissional trabalhará apenas com serviços para moradias, empresas,
indústrias? Após essa definição, parta para pontos mais descritivos do seu
serviço. Como por exemplo: Inspeção de Instalações Elétricas, Consultoria
Energética, Estudo de Correção de Fator de Potência, Auditoria Energética,
Gestão de Iluminação Pública, Laudo Técnico de Instalações Elétricas, etc”.
“É
de fundamental importância que o profissional da engenharia esteja ciente do
seu papel social e de que é, graças a qualidade do seu serviço, que o mercado
da engenharia elétrica poderá ser impulsionado”, finaliza Henrique Tavares.
- Passos
para abertura de uma empresa de Engenharia
Para
garantir um norte aos profissionais que desejam abrir seu negócio, confira
abaixo mais informações sobre a abertura de uma empresa de engenharia:
1 –
Para atuar como engenheiro, é preciso estar registrado no Conselho como
profissional da área. É esse registro que permite que a atuação seja solicitada
a Anotação de Responsabilidade Técnica (ART).
Nesta
quinta e sexta-feira (27 e 28 de outubro), a 8ª Bienal Internacional de Dança
do Ceará – De Par em Par recebe a Giradança, companhia do Rio Grande do Norte,
que desde 2005 tem apresentado em palcos de todo o Brasil um trabalho que rompe
preconceitos, limites pré-estabelecidos e cria novas possibilidades dentro da
dança contemporânea. Formada por bailarinos com e sem deficiência, a Giradança
tem como proposta artística ampliar o universo da dança através de uma
linguagem própria, voltada para o conceito do corpo como ferramenta de
experiências.
Na
quinta-feira (27), às 20h, a companhia apresenta “Graça”, no Teatro Dragão do
Mar, e na sexta (28), estará às 19h no Teatro B. de Paiva, no Porto Dragão, com
“Bando – Dança que ninguém quer ver”.
Além dos espetáculos, integrantes da companhia participam de duas rodas
de conversa do Seminário Dança e Acessibilidade, uma ação da Plataforma de
Acessibilidade da Bienal de Dança. A primeira será na quinta-feira (27), às
16h, e a segunda na sexta-feira (28), às 16h30, ambas no Cinema do Dragão. A
programação completa da Bienal De Par em Par pode ser consultada no site
www.bienaldedanca.com.
SOBRE
OS ESPETÁCULOS
Propondo
modos de ser e estar em grupo, expandindo os entendimentos acerca dos corpo, a
Companhia Giradança apresenta “Graça”, seu novo espetáculo. Camadas de tinta e
de histórias acumuladas, impressas, misturadas, desbotadas, dissolvidas nos
corpos. Graça é uma oferta, uma dádiva, uma benção que vem de nós para nós
mesmas. É a graça de se reescrever, de se reencarnar nesse mundo. É um estado -
de graça - e um regime que rege uma dança. É uma economia de carne. Uma
economia da encarnação.
Em
“Bando – Dança que ninguém quer ver”, criação de 2015, a Companhia Giradança
parte da própria experiência enquanto artistas periféricos, nordestinos e
plurais. Expõe situações que o grupo vive ou vivenciou ao longo de sua
existência. Entre elas está a invisibilidade dos corpos de seus bailarinos,
tidos como diferentes daqueles geralmente vistos em obras de arte. A
coreografia foi criada a partir de elementos trazidos pelos performers. Por
meio de improvisos, eixo da linguagem da peça, cada um deles assina sua própria
existência em relação ao bando que habita. A ideia de bando, algo central no
trabalho, reflete a persistência do Giradança, que encontrou no formato
coletivo a possibilidade de “carnificar” questões que assolam a companhia.
GIRADANÇA
no SEMINÁRIO DANÇA E ACESSIBILIDADE CORES E NOMES
Desde
2015 a Bienal Internacional de Dança do Ceará trabalha a Plataforma de
Acessibilidade, contemplando ações de formação e difusão. Na 8ª Bienal De Dança De Par em Par, que teve
início da sexta-feira, 21, e segue até o dia 29, a Plataforma de Acessibilidade
acontece de 25 a 29 no Cinema do Dragão, onde discute o processo histórico que
reabilita corpos dissidentes para se “enquadrarem” na sociedade, identificando
as demandas dos movimentos das pessoas com deficiência e outras discriminações
sociais como o sexismo, o racismo e a transfobia.
Nos
três últimos dias a plataforma contará com o Seminário Dança e Acessibilidade,
com rodas de conversa. Serão debatidas não só as demandas da pessoa com
deficiência, como questões de raça, gênero e corpos dissidentes. A pluralidade
será o mote para se pensar outros modos de acesso ao direito à cidade e como
ocupar esses espaços.
Na
quinta-feira (27), às 16h, a roda de conversa sobre “Processo de criação e
políticas públicas na ótica do profissional da dança”, será com Alexandre
Américo (diretor artístico da Giradança) e Marconi Araújo (bailarino cadeirante
da Giradança), com mediação de Clarissa Costa (CE). Na sexta-feira (28), às
16h30, o tema será “Os diferentes capacitismos que perpassam corpos
dissidentes”, com Alexandre Américo, Ana Vieira (bailarina da Giradança), e
Joselma Soares (artista Cega, bailarina da Giradança desde sua fundação (2005),
Alla Soüb (DF) e, na mediação, Gabriel Morais (CE).
A
VIII Bienal Internacional de Dança do Ceará - De Par em Par é uma realização da
Indústria da Dança e da Proarte. Tem o apoio da Prefeitura de Fortaleza,
Prefeitura de Itapipoca, Prefeitura de Paracuru e SESC Fecomércio, e o apoio
institucional da Secretaria da Cultura do Estado do Ceará (Secult-CE), por meio
da Lei do Mecenato Estadual. Agradecimento: Enel.
SERVIÇO
VIII Bienal Internacional de Dança do Ceará – De Par em Par
- De 21 a 29 de outubro de 2022, com programação em Fortaleza, Paracuru,
Juazeiro do Norte e Itapipoca. Toda a programação da bienal é gratuita, aberta
ao público, com espaços sujeitos a lotação. Para as apresentações em Fortaleza,
os tíquetes (gratuitos) devem ser retirados no site Sympla:
www.sympla.com.br/bienaldedanca. A programação completa pode ser consultada no
site
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