quinta-feira, 27 de outubro de 2022

VIII BIENAL INTERNACIONAL DE DANÇA DO CEARÁ - DE PAR EM PAR


É comum que, após o término da faculdade, o graduado em engenharia elétrica queira atuar na área e busque formar sua própria empresa para investir seus conhecimentos e ter lucros diretos, ao invés de aguardar uma vaga no mercado concorrido.

Mas, antes de embarcar no mundo dos negócios, é essencial ter profissionais que irão auxiliar no caminho, especialistas que possam aconselhar a melhor forma de trilhar essa trajetória. Esse é um ponto reforçado pelo engenheiro e empresário, Henrique Tavares. “Estamos vendo uma parte dos profissionais da engenharia desistindo ou dando uma pausa na carreira devido não conseguirem espaço no mercado de trabalho. Apostar em abrir o próprio negócio é uma oportunidade de mostrar sua capacidade e trazer para o mercado competitividade e novas soluções”, aponta.

De acordo com Tavares, o primeiro passo após a graduação, é o registro no CREA (Conselho Regional de Engenharia e Agronomia) do seu respectivo Estado para poder exercer a atividade como engenheiro. “Com o registro, esses profissionais se tornam autônomos e podem prestar serviços. Mas, esse modelo de negócio pode limitar os serviços oferecidos, por isso que muitos profissionais procuram pela abertura de empresas, já que há um leque maior de possibilidades”.

Para montar sua empresa de engenharia, é necessário seguir o processo tal qual qualquer outro negócio. Há regulamentações gerais e também questões específicas para garantir a prestação de serviços de Engenharia. E, segundo o especialista, há também a necessidade de buscar uma gestão que lidere bons resultados para a empresa e, principalmente, para o cliente.

“Não basta apenas montar a empresa, é necessário liderar e fazer uma boa gestão para a manutenção de um negócio saudável. A garantia desta qualidade parte da descrição dos serviços ofertados até a mão de obra com equipamentos qualificados”, explica Tavares.

Os engenheiros são profissionais que possuem as técnicas para realizarem serviços e tirarem do papel ideias que se transformarão em soluções que facilitem a rotina com rapidez e agilidade.  “Para os que desejam abrir seus negócios no setor da engenharia elétrica, é preciso montar estratégias para potencializar seu negócio e como atingir o público que necessita dos seus serviços. É sempre bom, nesse momento em que se busca inovar no mercado, buscar apoio de profissionais que entendam de gestão, liderança e, principalmente, engenharia”, aponta o especialista.

“Uma dica para aqueles profissionais que ainda não definiram o que irão oferecer ao público é identificar o que falta no mercado. Quando se pensa em soluções sobre engenharia, qual serviço, fator ou realidade está com déficit e como você pode ofertar essa melhoria? Esse é um bom pensamento para montar a estratégia do seu negócio”.

Outro ponto destacado pelo engenheiro é a quem seu negócio está propondo soluções. “O profissional trabalhará apenas com serviços para moradias, empresas, indústrias? Após essa definição, parta para pontos mais descritivos do seu serviço. Como por exemplo: Inspeção de Instalações Elétricas, Consultoria Energética, Estudo de Correção de Fator de Potência, Auditoria Energética, Gestão de Iluminação Pública, Laudo Técnico de Instalações Elétricas, etc”.

“É de fundamental importância que o profissional da engenharia esteja ciente do seu papel social e de que é, graças a qualidade do seu serviço, que o mercado da engenharia elétrica poderá ser impulsionado”, finaliza Henrique Tavares.

- Passos para abertura de uma empresa de Engenharia

Para garantir um norte aos profissionais que desejam abrir seu negócio, confira abaixo mais informações sobre a abertura de uma empresa de engenharia:

1 – Para atuar como engenheiro, é preciso estar registrado no Conselho como profissional da área. É esse registro que permite que a atuação seja solicitada a Anotação de Responsabilidade Técnica (ART).

Nesta quinta e sexta-feira (27 e 28 de outubro), a 8ª Bienal Internacional de Dança do Ceará – De Par em Par recebe a Giradança, companhia do Rio Grande do Norte, que desde 2005 tem apresentado em palcos de todo o Brasil um trabalho que rompe preconceitos, limites pré-estabelecidos e cria novas possibilidades dentro da dança contemporânea. Formada por bailarinos com e sem deficiência, a Giradança tem como proposta artística ampliar o universo da dança através de uma linguagem própria, voltada para o conceito do corpo como ferramenta de experiências.

Na quinta-feira (27), às 20h, a companhia apresenta “Graça”, no Teatro Dragão do Mar, e na sexta (28), estará às 19h no Teatro B. de Paiva, no Porto Dragão, com “Bando – Dança que ninguém quer ver”.  Além dos espetáculos, integrantes da companhia participam de duas rodas de conversa do Seminário Dança e Acessibilidade, uma ação da Plataforma de Acessibilidade da Bienal de Dança. A primeira será na quinta-feira (27), às 16h, e a segunda na sexta-feira (28), às 16h30, ambas no Cinema do Dragão. A programação completa da Bienal De Par em Par pode ser consultada no site www.bienaldedanca.com.

SOBRE OS ESPETÁCULOS

Propondo modos de ser e estar em grupo, expandindo os entendimentos acerca dos corpo, a Companhia Giradança apresenta “Graça”, seu novo espetáculo. Camadas de tinta e de histórias acumuladas, impressas, misturadas, desbotadas, dissolvidas nos corpos. Graça é uma oferta, uma dádiva, uma benção que vem de nós para nós mesmas. É a graça de se reescrever, de se reencarnar nesse mundo. É um estado - de graça - e um regime que rege uma dança. É uma economia de carne. Uma economia da encarnação.

Em “Bando – Dança que ninguém quer ver”, criação de 2015, a Companhia Giradança parte da própria experiência enquanto artistas periféricos, nordestinos e plurais. Expõe situações que o grupo vive ou vivenciou ao longo de sua existência. Entre elas está a invisibilidade dos corpos de seus bailarinos, tidos como diferentes daqueles geralmente vistos em obras de arte. A coreografia foi criada a partir de elementos trazidos pelos performers. Por meio de improvisos, eixo da linguagem da peça, cada um deles assina sua própria existência em relação ao bando que habita. A ideia de bando, algo central no trabalho, reflete a persistência do Giradança, que encontrou no formato coletivo a possibilidade de “carnificar” questões que assolam a companhia.

GIRADANÇA no SEMINÁRIO DANÇA E ACESSIBILIDADE CORES E NOMES

Desde 2015 a Bienal Internacional de Dança do Ceará trabalha a Plataforma de Acessibilidade, contemplando ações de formação e difusão.  Na 8ª Bienal De Dança De Par em Par, que teve início da sexta-feira, 21, e segue até o dia 29, a Plataforma de Acessibilidade acontece de 25 a 29 no Cinema do Dragão, onde discute o processo histórico que reabilita corpos dissidentes para se “enquadrarem” na sociedade, identificando as demandas dos movimentos das pessoas com deficiência e outras discriminações sociais como o sexismo, o racismo e a transfobia.

Nos três últimos dias a plataforma contará com o Seminário Dança e Acessibilidade, com rodas de conversa. Serão debatidas não só as demandas da pessoa com deficiência, como questões de raça, gênero e corpos dissidentes. A pluralidade será o mote para se pensar outros modos de acesso ao direito à cidade e como ocupar esses espaços.

Na quinta-feira (27), às 16h, a roda de conversa sobre “Processo de criação e políticas públicas na ótica do profissional da dança”, será com Alexandre Américo (diretor artístico da Giradança) e Marconi Araújo (bailarino cadeirante da Giradança), com mediação de Clarissa Costa (CE). Na sexta-feira (28), às 16h30, o tema será “‍Os diferentes capacitismos que perpassam corpos dissidentes”, com Alexandre Américo, Ana Vieira (bailarina da Giradança), e Joselma Soares (artista Cega, bailarina da Giradança desde sua fundação (2005), Alla Soüb (DF) e, na mediação, Gabriel Morais (CE).

A VIII Bienal Internacional de Dança do Ceará - De Par em Par é uma realização da Indústria da Dança e da Proarte. Tem o apoio da Prefeitura de Fortaleza, Prefeitura de Itapipoca, Prefeitura de Paracuru e SESC Fecomércio, e o apoio institucional da Secretaria da Cultura do Estado do Ceará (Secult-CE), por meio da Lei do Mecenato Estadual. Agradecimento: Enel.

SERVIÇO

 VIII Bienal Internacional de Dança do Ceará – De Par em Par

 - De 21 a 29 de outubro de 2022,  com programação em Fortaleza, Paracuru, Juazeiro do Norte e Itapipoca. Toda a programação da bienal é gratuita, aberta ao público, com espaços sujeitos a lotação. Para as apresentações em Fortaleza, os tíquetes (gratuitos) devem ser retirados no site Sympla: www.sympla.com.br/bienaldedanca. A programação completa pode ser consultada no site

 www.bienaldedanca.com | Informações: bienaldedancace@gmail.com


 

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