A
fim de proporcionar grande visibilidade para a comunicação comunitária, a
Favela Holding, grupo de empresas criado por Celso Athayde com o objetivo de
desenvolver as favelas e os seus moradores, vai colocar a sua capilaridade em
prol de uma maior difusão de uma agenda positiva das favelas brasileiras,
utilizando a Expo Favela. O evento será realizado em São Paulo, nos dias 17, 18
e 19 de março, e depois em todos os estados para alavancar veículos de favelas,
periferias e temáticas afro. Os veículos que quiserem participar da iniciativa
já podem se inscrever. O formulário está disponível no link
https://forms.gle/6vbeQ7TB4SiMpJid7.
Além
do protagonismo que será proporcionado na Expo, onde terão um espaço apurado, a
Holding ainda vai indicar esses veículos para as Secretarias de Comunicação
estaduais, municipais e federal. A iniciativa visa impulsionar o trabalho e
gerar oportunidades para profissionais periféricos e também pretos e pretas.
“A
mídia comunitária é muito forte. Tem gente fazendo jornalismo periférico com
muita qualidade por esse Brasil afora. Essa missão surgiu na Expo do ano
passado entre os debatedores do tema no palco do evento. Estamos apenas
aplicando e criando um grande banco de dados para ser entregues a todos os
governos e empresas para entrar em contato diretamente com esses veículos”,
explicou Celso Athayde, CEO da Favela Holding e idealizador da Expo Favela.
Elaine
Caccavo, diretora da InFavela, afirma que “a finalidade é apresentar para os
órgãos governamentais e grandes empresas o trabalho das mídias periféricas,
aproximando, então, essas instituições ao público com o qual esses veículos se
comunicam”.
“Existem
nas favelas uma gama enorme de veículos, formas e ferramentas de comunicação.
São canais, portais, podcasts e toda uma diversidade feita por micros
influenciadores que conseguem fazer uma comunicação direta com credibilidade e
linguagem acessível. A ideia da Favela Holding, em parceria com a Cufa, é fazer
um grande cadastramento e, diante das empresas e governos que temos acesso,
possibilitar o fortalecimento desses veículos e o seu protagonismo. colocá-los
em um lugar onde os setores privado e público possam manter um diálogo direto
nas favelas por meio desses veículos que são os originais embaixadores da
comunicação desses territórios”, frisa Preto Zezé, presidente nacional da
Central Única das Favelas – Cufa.
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