Com a
chegada do 13º salário, trabalhadores de todo o país iniciam o planejamento
sobre como utilizar o recurso adicional típico do fim de ano. Para apoiar
decisões mais estruturadas, especialistas em educação financeira da Sicredi
Veredas destacam práticas que contribuem para aliviar o orçamento, evitar
endividamento e fortalecer o planejamento para o ano seguinte.
A
recomendação inicial é priorizar dívidas de juros elevados. Direcionar parte do
benefício para quitar cartões de crédito, cheque especial ou contas em atraso
reduz a pressão financeira dos meses posteriores e evita a acumulação de
encargos. Para quem está com as finanças regularizadas, o período também é
favorável para formar ou reforçar a reserva de emergência, idealmente entre
três e seis meses de despesas essenciais.
Outra
orientação é organizar o valor recebido de forma proporcional. Definir
percentuais para quitação de dívidas, investimento e consumo permite decisões
mais equilibradas e diminui o risco de gastos impulsivos. Reservar uma parte do
13º para objetivos pessoais, como cursos, viagens, reformas, investimentos ou
necessidades da família, pode contribuir para metas de médio prazo.
“O 13º
salário pode ser um aliado importante da organização financeira. Quando
utilizado com planejamento, ele contribui para regularizar pendências, ampliar
reservas e fortalecer o orçamento das famílias. A orientação é que cada pessoa avalie
sua realidade financeira, estabeleça prioridades e tome decisões alinhadas aos
seus objetivos”, explica Bruno Viriato, assessor de investimentos e
desenvolvimento de negócios da Sicredi Veredas.
No
caso das compras de fim de ano, Bruno reforça a importância de evitar
parcelamentos extensos, mapear despesas e comparar preços antes de concluir
qualquer aquisição. “Um consumo planejado reduz riscos de inadimplência no
início do ano seguinte, período marcado por gastos tradicionais como IPVA,
matrícula escolar e material didático”, destaca.
“Para
quem faz a declaração completa do Imposto de Renda, aplicar parte do 13º
salário em um plano PGBL (Plano Gerador de Benefício Livre) é uma estratégia
inteligente. Essa modalidade permite deduzir até 12% da renda bruta anual da
base de cálculo do IR, reduzindo o imposto a pagar e, ao mesmo tempo,
fortalecendo a reserva para aposentadoria”, finaliza.

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