Na
manhã desta terça-feira (2), a Fundação Edson Queiroz deu início à 23ª edição
da campanha Doe de Coração, iniciativa de conscientização sobre a importância
da doação de órgãos e tecidos.
Realizado
no auditório da Biblioteca da Universidade de Fortaleza, o evento reuniu
gestores, professores, alunos, colaboradores, representantes da saúde,
transplantados e convidados em um momento marcado por emoção e compromisso
social.
Com o
tema “Doe medula. Doe vida. Doe de coração.”, a edição deste ano volta-se
especialmente para a sensibilização em torno da doação de medula óssea. A
coordenação é da biomédica Daniela Monteiro, professora do curso de Biomedicina
da Unifor.
Abertura
oficial
A
solenidade foi aberta com a apresentação do Coral Unifor, que entoou a
música-tema da campanha, “Doador”, de Edinho Vilas Boas e Xico Torres. Em
seguida, foram exibidos vídeos de apresentação da nova marca e da programação
oficial da Doe de Coração 2025.
Na
composição da mesa, participaram:
Manoela
Queiroz Bacelar, vice-presidente da Fundação Edson Queiroz;
Igor
Queiroz Barroso, curador da Fundação;
Randal
Pompeu Martins, reitor da Unifor;
Luany
Elvira Mesquita Carvalho, diretora do Hemoce;
Lia
Brasil, diretora do Centro de Ciências da Saúde da Unifor;
Daniela
Monteiro, coordenadora da Doe de Coração 2025,
Wilson
Neto, artista visual responsável pela identidade visual da edição.
Discursos
de esperança e compromisso
Em seu
discurso, Manoela Queiroz Bacelar ressaltou a responsabilidade da Fundação em
manter vivo o legado da campanha, que desde 2003 mobiliza a sociedade cearense
em prol da solidariedade.
“Nosso
objetivo é claro: ampliar a conscientização sobre a doação de medula óssea e
contribuir de forma efetiva para a redução da fila de espera por transplantes no
Ceará. Que possamos transformar dor em esperança”, destacou.
A
coordenadora da edição, Daniela Monteiro, reforçou o apelo para que mais
pessoas se cadastrem como doadoras.
“O
cadastro pode ser a única chance de cura para quem luta contra doenças graves
de sangue, como leucemias e linfomas. Cada gesto importa. Cada atitude salva”,
afirmou.
Representando
a Secretaria da Saúde do Estado, Luany Elvira Mesquita Carvalho destacou o
papel do Ceará como referência na área e explicou que a compatibilidade para
transplantes de medula ainda é rara, o que torna essencial o aumento de
doadores cadastrados.
“Quando
você doa, não cuida apenas da vida de um paciente, mas também de toda uma
família, até de gerações futuras”, declarou.
Já o
artista Wilson Neto, responsável pela identidade visual desta edição, trouxe em
sua fala a perspectiva da arte como meio de transformação social.
“Acredito
que a doação de órgãos e tecidos funciona de maneira semelhante à arte. Quando
doamos, não estamos apenas entregando algo que possuímos. Transformamos esse
gesto em um ato que cria novos significados, vínculos e esperanças. Assim como
na pintura, a vida se fortalece quando se conecta com a solidariedade”, disse.
Ele
também falou sobre identidade desta edição, que é inspirada em sua série
"Documentários", onde imagens e símbolos do cotidiano se entrelaçam
em novas narrativas.
Encerramento
com os embaixadores da campanha
A
solenidade também contou com a participação dos embaixadores da Doe de Coração.
O arcebispo de Fortaleza, dom Gregório Falcão, gravou um vídeo especial de
apoio à campanha. Já a jornalista Marina Alves, egressa da Unifor, encerrou o
evento com uma mensagem de solidariedade e superação exibida em vídeo.
Programação
estendida
Durante
todo o mês de setembro, a Doe de Coração 2025 promoverá ações sociais,
episódios de podcast, exibição permanente de filmes e uma jornada acadêmica,
ampliando o alcance da mensagem e aproximando a população da causa.
Com
mais de duas décadas de história, a campanha se consolida como uma das maiores
iniciativas de mobilização pela doação de órgãos e tecidos no Ceará,
reafirmando a missão da Fundação Edson Queiroz de transformar vidas por meio da
solidariedade.
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