A
indústria brasileira de móveis iniciou 2025 em terreno positivo. Dados mais
recentes da Abimóvel/IEMI mostram que a produção do setor cresceu 3,8%, em
comparação com igual período do ano passado. O número mantém acesa a
recuperação da cadeia moveleira, que vem ganhando impulso gradativo desde o fim
da pandemia.
O dado
chama atenção porque revela um comportamento específico do consumidor: a
prioridade por investir na casa. Mesmo com um cenário econômico moderado, as
famílias continuam destinando recursos para adaptar seus imóveis a novas
rotinas de trabalho, convivência e lazer.
Esse
movimento tem refletido diretamente no segmento de móveis planejados, que
responde por soluções de maior valor agregado e vem se fortalecendo com a
tendência dos espaços. Nas principais capitais, entre elas Fortaleza, cresce a
procura por projetos funcionais, capazes de ampliar metragem útil e organizar
ambientes que agora precisam cumprir múltiplas funções.
O CEO
da Boa Vista Planejados Fortaleza, Vinícius Ferreira, acompanha de perto essa
mudança de demanda.
“O
consumidor está mais atento à usabilidade dos espaços. Ele procura
funcionalidade e coerência com sua rotina. O planejado deixou de ser um item de
luxo para se tornar uma ferramenta prática de organização e eficiência”,
afirma.
A
leitura do setor é de que a curva de crescimento pode se manter ao longo do
ano, impulsionada pela combinação entre oferta de imóveis menores,
profissionalização das empresas de design e maior disponibilidade de
tecnologias de precisão no processo produtivo.
A
cadeia moveleira segue movimentando empregos, estimulando pequenas indústrias
regionais e puxando a demanda por insumos, ferragens e revestimentos, pilares
que mantêm o setor relevante no contexto industrial brasileiro.

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