Os
corticóides estão entre os medicamentos mais utilizados para controlar
inflamações, crises alérgicas, doenças autoimunes e outras condições que exigem
resposta rápida do organismo. A combinação entre eficácia e venda sem
necessidade de receita faz com que muitas pessoas recorram a esses produtos por
conta própria, um comportamento que tem preocupado profissionais da saúde.
Quando
utilizados de forma correta e com acompanhamento, os corticóides oferecem
benefícios importantes, como o controle rápido de inflamações e crises
alérgicas, além de serem fundamentais no manejo de doenças crônicas. Porém, a
automedicação pode transformar um recurso valioso em um risco significativo.
Entre
os efeitos adversos mais frequentes estão retenção de líquidos, aumento de
peso, queda de imunidade, insônia, alterações de humor e desconfortos
gastrointestinais. O uso prolongado ou em doses inadequadas pode levar a
consequências mais sérias, como hipertensão, osteoporose, desregulação
hormonal, aumento da glicemia e maior suscetibilidade a infecções.
A
facilidade de compra, vantajosa em situações que exigem intervenção rápida,
torna-se perigosa quando o paciente desconhece a dose correta, o tempo de uso e
possíveis contraindicações. Além disso, o consumo inadequado pode mascarar
sintomas, atrasar diagnósticos e agravar condições que exigem avaliação médica.
“O
fato de os corticóides oferecerem alívio rápido não significa que sejam
inofensivos. Mesmo sendo de venda livre, é fundamental que o paciente receba
orientação, porque cada caso exige uma avaliação criteriosa”, afirma o
farmacêutico Mauricio Filziola, presidente da Rede de Farmácias Santa Branca e
diretor do Sindicato do Comércio Varejista de Produtos Farmacêuticos
(Sincofarma) do Ceará. “Muitas pessoas utilizam esses medicamentos para
resolver problemas imediatos, mas acabam ignorando os efeitos colaterais e o
risco de mascarar sintomas importantes. Consultar um profissional antes do uso
é sempre a forma mais segura de tratamento”, complementa Maurício.
A
orientação é clara: não iniciar o uso de corticóides por conta própria, mesmo
em situações aparentemente simples. Diante de alergias persistentes,
inflamações intensas ou dores que não melhoram, é essencial buscar avaliação
médica para determinar a conduta correta.
Sobre
da Rede de Farmácias Santa Branca
Fundada
em 1986, vivenciando o propósito de cuidar das pessoas, a rede de Farmácias
Santa Branca vem crescendo e tornando-se parte da vida dos cearenses. Está
presente em Fortaleza e região metropolitana, assim como no interior do Estado
do Ceará, somando 21 lojas, três franquias, seis farmácias independentes
associadas ao SB Conecta, uma distribuidora e um centro de distribuição. Conta
com mais de 200 colaboradores que atuam em oito municípios, oferecendo conforto
e bem-estar aos seus clientes. Os seus proprietários e representantes legais,
Laura Paiva e Maurício Filizola, que também são farmacêuticos, possuem a
sensibilidade de ter uma visão privilegiada do próprio negócio e dos avanços do
mercado como um todo.
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