Nos
últimos anos, em especial após o período de pandemia, o Brasil vem apresentando
um aumento significativo nos casos de herpes-zóster, doença também conhecida
como "cobreiro". Trata-se de uma infecção que ocorre quando o vírus
varicela-zóster, que permaneceu adormecido após um episódio de catapora, é
reativado.
Dados
do Sistema de Informações Hospitalares do SUS (SIH) indicam que os casos de
internação no Brasil chegaram a quase 5 mil em 2024, um aumento de 10% em
relação a 2023, quando foram registradas mais de 4.100 ocorrências. Em 2020,
foram pouco mais de 3.500 casos. Já o número total divulgado pelo Ministério da
Saúde mostra que nos primeiros dois meses de 2024, foram 27 mil registros, ou
seja, três vezes mais do que as 9 mil do mesmo período de 2023.
“Durante
anos, o vírus pode permanecer inativo no organismo, sem manifestar sintomas. No
entanto, quando o sistema imunológico se encontra enfraquecido, seja pelo
envelhecimento, estresse elevado, doenças crônicas, uso de imunossupressores ou
quimioterapia, ele pode ser reativado e provocar inflamações nos nervos,
resultando em lesões bolhosas que são extremamente dolorosas na pele,”, explica
a infectologista Dra. Lícia Pontes, da Comissão de Controle de Infecção
Hospitalar (CCIH) da Unimed Fortaleza.
A
médica também chama atenção para o risco silencioso presente na população
brasileira. “Estudos indicam que mais de 90% dos adultos no Brasil já tiveram
catapora, o que significa que carregam o vírus varicela-zóster (VZV) no corpo,
mesmo sem saber. Esse dado reforça a importância de atenção à prevenção e ao
diagnóstico precoce”, alerta. Isso se dá porque a vacina contra a catapora só
começou a ser aplicada em crianças na década de 1990.
Ocorrências
mais comuns
A
doença é mais corriqueira em pessoas com mais de 50 anos ou com o sistema
imunológico comprometido, provocando lesões dolorosas na pele e, em alguns
casos, levando à neuralgia pós-herpética, uma dor crônica que pode durar meses
ou anos.
Outros
fatores que desencadeiam as crises de Herpes Zóster são emocionais. Altos
níveis de estresse e ansiedade aumentam o risco de reativação do vírus. Isso
ocorre porque o estresse contínuo enfraquece o sistema imunológico, tornando o
organismo mais vulnerável a infecções e reativações virais.
A Dra.
Lícia Pontes reforça que “é fundamental entender o papel do controle emocional
como forma de prevenção do herpes zóster. Pessoas que lidam com altos níveis de
ansiedade e estresse devem estar atentas à sua saúde emocional para evitar o
enfraquecimento do sistema imunológico”, conclui.
Vacinação
preventiva é essencial
A
vacinação é a forma mais eficaz de prevenir o herpes-zóster e suas
complicações. A vacina Shingrix é recomendada preferencialmente para pessoas a
partir de 50 anos ou imunocomprometidas. Apesar da recomendação inicial, o
medicamento pode ser utilizado por qualquer pessoa que queira se prevenir da
doença, tendo apresentado eficácia superior a 90%. A vacina é aplicada por via
intramuscular em duas doses, com intervalo de dois a seis meses entre cada.
Diante
desse cenário, a Unimed Vacinas surge como uma opção aberta ao público, já que
oferece a vacina contra o herpes-zóster, entre outros mais de 30 imunizantes
que compõem o calendário vacinal completo, do nascimento à terceira idade.
Atualmente, a clínica realiza cerca de 1.500 atendimentos e aplica, em média,
2.000 vacinas por mês.
Serviço
– Unimed Vacinas
Local:
Avenida Barão de Studart, 800 – Meireles
Horário:
Segunda a sexta-feira (8h às 18h) e sábado (8h às 14h) Informações: (85)
3209.4317 ou unimedvacinas@unimedfortaleza.com.br
Mais
sobre a Unimed Fortaleza
Fundada
em 9 de janeiro de 1978 por 23 médicos que se uniram por meio do
cooperativismo, a Unimed Fortaleza integra o Sistema Nacional Unimed.
Atualmente, é a 11ª maior singular, em relação às outras Unimeds, em número de
beneficiários, com mais de 358 mil clientes e mais de 4 mil médicos cooperados,
incluindo pessoas físicas e jurídicas.
A
Unimed dispõe de ampla rede credenciada e uma rede própria que conta com o
Hospital Unimed, que tem nível máximo de Acreditação Hospitalar na metodologia
Qmentum, concedida pela Quality Global Alliance (QGA), sendo o maior hospital
do Ceará em número de leitos (330) e o maior do sistema Unimed no Brasil; e com
o Hospital Unimed Sul, que possui serviços de emergência pediátrica,
internação, Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e oncologia pediátrica, além de
um centro cirúrgico moderno, com atendimento a cirurgias eletivas. A rede
própria conta também com 11 laboratórios, cinco Clínicas Unimed, oito Clínicas de
Saúde Integral, além de programas como a Medicina Preventiva.
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