O
Agosto Branco, mês dedicado à conscientização e prevenção do câncer de pulmão,
reforça a urgência de se discutir uma das doenças mais letais do mundo. Segundo
o Instituto Nacional de Câncer (INCA), são estimados cerca de 30 mil novos
casos por ano no Brasil, sendo 18 mil em homens e 12 mil em mulheres. No
Brasil, a doença ocupa a terceira posição entre os tipos mais comuns em homens
e a quarta entre as mulheres, desconsiderando o câncer de pele não melanoma.
O
tabagismo está relacionado a cerca de 90% dos casos da doença. No entanto, o
alerta se amplia com o crescimento do câncer de pulmão em não fumantes,
especialmente entre mulheres, como aponta um estudo recente da Agência
Internacional de Pesquisa em Câncer (IARC), vinculada à Organização Mundial da
Saúde. Os dados mostram que o adenocarcinoma, subtipo mais comum em não
fumantes, responde por quase 60% dos casos entre as mulheres.
Segundo
o oncologista clínico da Oto CRIO - Oncologia, Dr. Mário Vilâny, o cenário
exige atenção redobrada. “O câncer de pulmão é silencioso nos estágios iniciais
e, por isso, em 80% dos casos, só é diagnosticado tardiamente. O mais
preocupante é que, mesmo entre pessoas que nunca fumaram, estamos observando um
aumento dos casos, o que exige um olhar atento para fatores como exposição à
poluição e histórico familiar”, explica.
O
especialista destaca que a doença pode se manifestar em dois tipos principais:
“o carcinoma de pequenas células, mais agressivo e fortemente associado ao
tabagismo; e o carcinoma de não pequenas células, responsável por cerca de 90%
dos diagnósticos. O tratamento varia conforme o estágio e pode incluir
cirurgia, radioterapia, quimioterapia, terapia alvo e imunoterapia”.
Ainda
segundo o Dr. Mário Vilâny, os avanços no tratamento aumentaram as chances de
controle e sobrevida dos pacientes. “Hoje contamos com terapias mais
personalizadas, com menos efeitos colaterais e resultados mais promissores. Mas
o grande diferencial continua sendo o diagnóstico precoce. Por isso, é
fundamental que a população conheça os sinais de alerta, como tosse
persistente, dor no peito e perda de peso inexplicada”, conclui.
Estrutura
especializada
A Oto
CRIO – Oncologia, núcleo oncológico da Rede Oto, foi criada para oferecer
excelência no atendimento ao paciente com câncer, reunindo estrutura moderna,
tecnologia de ponta e cuidado humanizado. A unidade conta com consultórios
clínicos, boxes individuais para medicação, salas de infusão, além de oferecer
tratamentos como quimioterapia, imunoterapia e hormonioterapia.
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