As
fornadas de Natal na Cheiro do Pão dos panettones premiados de Chocolate e
Clássico Milanês, além da edição limitada de Doce de Leite com Maracujá,
Pistache e do Pandoro, consumirão juntos uma tonelada de insumos nacionais e
importados, como farinha italiana, fermento natural, fava de baunilha de
Madagascar, laranja italiana cristalizada em cubos, laranja bahia, uvas passas,
rum Bacardi Ouro, chocolate 38% e 70%, doce de leite, pasta de maracujá,
pistache, mel de acácia e manteiga de cacau. Serão 3.450 panettones somente
neste mês de dezembro, representando um crescimento de 50% em relação ao mesmo
período do ano passado, e 60% maior que o mês de novembro deste ano – no
mínimo.
As
encomendas nacionais, via sedex, tem atendido estados como Alagoas, Bahia,
Brasília, Espírito Santo, Goiás, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul,
Minas Gerais, Pará, Paraná, Pernambuco, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte,
Rio Grande do Sul, Rondônia, Roraima, Santa Catarina, São Paulo e Tocantins.
Segundo explicou o padeiro cearense Brunno Malheiros, o panettone entrou no
cardápio em 2020 – ano de abertura da Cheiro do Pão - e, desde então, pode ser
degustado o ano inteiro.
O
produto que leva frutas teve a procura aumentada em dezembro do ano passado,
após ser eleito pela segunda vez o Melhor do Brasil e ocupar também o Top 10
mundial na competição Coppa Del Mondo Del Panettone, e voltou a disparar nas
vendas, juntamente com o de chocolate, em outubro deste ano. Os novos
reconhecimentos, que destacam não apenas o Ceará, mas o Brasil, passaram pelo
crivo técnico da Panettone World Championship 2025, novamente na Itália: 2º
melhor Panettone de Chocolate e 4º Clássico Milanês do mundo.
Nesta
época do ano, as fornadas são mais robustas, saindo, por vez, 180 panettones.
Feito artesanalmente, cada receita leva três dias para ficar pronta. “O
fermento natural precisa ser alimentado com farinha e água até ganhar o volume
e a textura ideais para ser misturado com os demais insumos. Esse processo
inicial representa 90% do sucesso do panettone e a técnica é sempre
aperfeiçoada. Ou seja, a receita no próximo ano terá um novo plus. Será melhor
ainda”, explica Brunno Malheiros. Outra observação é sobre o tempo que o
panettone passa de cabeça para baixo, antes de ser embalado, podendo chegar até
12 horas. “Eu costumo dizer que os panettones descansam mais que os padeiros”,
brinca o cearense. No total, são três dias entre preparação, produção e
finalização do panettone.
“Essa
jornada é feita em equipe e com o suporte do meu técnico para competições de
panettone, o espanhol Massimiliano Liberatore. Também há muito estudo
envolvido, dedicação e o compromisso de todos que fazem a Cheiro do Pão ser uma
gigante na fermentação natural. E temos muito para aprender e fazer ainda”
Brunno
Malheiros
Para
este período de festas, Brunno decidiu incrementar a produção com duas
novidades: Panettone de Doce de Leite com Maracujá, que fez parte de uma das
nove categorias na competição PWC 2025, e o Pandoro, cuja primeira fornada
aconteceu em junho deste ano. Ambos com edição limitada. Também terá o sabor
pistache. Sobre o primeiro produto, a proposta é unir a tradição italiana e a
alma brasileira, com o tradicional doce de leite artesanal sendo dissolvido
delicadamente na massa, conferindo cremosidade e maciez únicas. A pasta de
maracujá e o mel de acácia completam essa receita exclusiva e irresistível. Já
o Pandoro, que tem como característica a forma que remete à uma estrela de oito
pontas, é o queridinho de quem aprecia uma massa extremamente delicada, macia e
sofisticada.
Empreendedorismo
na veia
Mesmo
tendo nascido em meio a panificação, pois seu avô esteve à frente de uma das
mais tradicionais padarias de Fortaleza ao longo de cinco décadas, empreender
nessa área e literalmente colocar a mão na massa não foi fácil. Nem mesmo a
resistência da família, que preferia vê-lo na parte mais burocrática, fez com
que o “padeiro”, como é carinhosamente conhecido entre os amigos, desistisse da
sua paixão pela produção.
Formado
em Administração de Empresas pela Universidade Federal do Ceará (UFC), chegou a
estagiar no estabelecimento do avô no recebimento de mercadorias, estoque,
compras, financeiro e até no contato com o público. Sem espaço, decidiu tomar
outros rumos. Antes de abrir a Cheiro do Pão em 23 de julho de 2020, no meio da
pandemia e com apenas duas fornadas e atendimento restrito ao WhatsApp e
Instagram, Brunno trabalhou em uma empresa familiar de consultoria de varejo .
Em
busca de qualificação nessa área, fez o primeiro curso na Levain Escola de
Panificação, em São Paulo, no ano de 2017. “A partir daí, a minha paixão só
cresceu. Tive contato com a ciência do pão. Matemática, química, física,
biologia e muita farinha se misturavam. Então, tive a certeza de que estava no
caminho certo. Lá também aconteceu o primeiro contato com a fermentação natural
e pude entender a raiz da panificação”, descreve o padeiro cearense, cujo
brilho nos olhos reflete essa paixão e o compromisso de entregar o melhor
produto para os seus clientes.
Foram
vários cursos e no meio uma interrupção passageira por conta de uma queimadura
de terceiro grau na mão esquerda, que o fez perder por um tempo o movimento do
dedo polegar. Entre tratamentos e cirurgia para recuperar o movimento, dedicou
seis meses para estudar ainda mais. Passado esse processo, foram novos cursos,
livros e viagens internacionais que possibilitaram ter mais conhecimento sobre
o universo da panificação artesanal.
Os
primeiros pães sob encomenda foram produzidos em casa, com uma batedeira
emprestada da mãe. Mas foi em 2019, com o apoio da avó paterna, que Brunno
iniciou a reforma de um pequeno espaço na residência dela para ampliar a
produção e diversificar o mix de produtos. São folhados variados com recheios
doces e salgados, como danishes, croissants, grissinis folhados com queijo
parmesão e pães de fermentação natural como franceses e italianos produzidos
pela Cheiro do Pão. Há, ainda, tortas rústicas com recheios de cogumelo com
gorgonzola ou tomatinhos cereja com cebola roxa e queijo parmesão. E não
poderia faltar a sobremesa no cardápio, com destaque para o tiramissu e o
banoffee.
Serviço:
Natal
Cheiro do Pão – Panettones Premiados de Chocolate e Clássico Milanês; Panettone
de Doce de Leite com Maracujá, Panettone de Pistache e Pandoro
Canais
de Atendimento:
-
WhatsApp do padeiro: (85) 99921-3333
-
Cardápio digital: @cheirodopao
-
Atendimento no balcão: Rua Júlio Azevedo, 399, Papicu, Fortaleza/CE
- Reservas:
WhatsApp ou direto na loja
-
IFood
***
Envio para todo o Brasil (sedex)
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