O Centro Regional Integrado de Oncologia (CRIO) oficializou, na última
quinta-feira (27/11), a assinatura do termo de compra da máquina de
radioterapia Elekta Infinity. O investimento realizado foi de US$ 2.000.000, e
ela será instalado na sede do CRIO, na Rua Francisco Calaça, n.º 1300, com
previsão de entrar em operação dentro de seis meses. Com a nova aquisição, o
centro se torna o primeiro serviço oncológico de toda a América a possuir três
plataformas da empresa sueca Elekta.
Com a chegada do novo equipamento, o CRIO estará garantindo a integração
entre os sistemas Elekta e evitando interrupções nos tratamentos, fator
determinante para a segurança e a eficácia terapêutica. Além da Elekta
Infinity, o centro conta também com os aceleradores lineares VersaHD e Harmony.
“Hoje, o CRIO se posiciona como o principal serviço de radioterapia da
América do Sul e como o primeiro e exclusivo serviço a possuir toda a
plataforma da Elekta, que tem equipamentos de alta precisão, segurança e
eficácia para tratamento dos pacientes que precisam da radioterapia”, afirma
Ricardo Famá, diretor comercial da Elekta.
O Elekta Infinity reúne tecnologias que aumentam a precisão e a
segurança dos tratamentos. Ele é equipado com o cabeçote MLC Agility, que molda
o feixe de radiação com alta velocidade e definição, permitindo sessões mais
rápidas e com menor impacto nos tecidos saudáveis. Já o sistema de imagem
Symmetry (CBCT 4D) possibilita acompanhar o movimento de tumores que se
deslocam com a respiração, permitindo ajustes diários e maior confiança na
entrega da dose planejada. Além disso, o equipamento oferece feixes estáveis de
fótons e elétrons, garantindo flexibilidade para tratar diferentes tipos de
tumores e contribuindo para um fluxo de trabalho mais eficiente.
“O novo acelerador amplia nossa capacidade de atendimento, otimizando o
fluxo operacional diário, tornando a fila única para os três equipamentos de
radioterapia. Além disso, a capacidade tecnológica da máquina permite planejar
e executar tratamentos com ainda mais precisão, especialmente em casos que
exigem acompanhamento do movimento tumoral. Isso representa avanços importantes
em segurança e continuidade assistencial”, afirma o Dr. Mauro Rosalmeida,
radioterapeuta do CRIO.

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