A
segurança e o conforto de um veículo, seja carro de passeio, moto ou caminhão,
também passa pela escolha e condição do pneu, que vai desde a autenticação do
Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro) até o tempo
de uso. Elevações presentes na borracha deste componente, que geralmente não
são observadas e tanto podem ser o símbolo de um triângulo ou a sigla TWI
(Tread Wear Indicator), indicam que está na hora de trocá-lo. Outra forma
simples de saber, é fazendo o teste da moeda de R$ 1,00. Caso a parte dourada
não encaixe no sulco do pneu, que é aquele vão com profundidade de 1,6mm, de
acordo com a legislação brasileira, ele está desgastado ou simplesmente careca.
De
acordo com o especialista automotivo Leonardo Mendonça, “em algum momento os
pneus precisarão ser trocados, sem dúvida. Mas é possível prolongar sua vida
útil com medidas simples, como manter a calibragem em dia – no mínimo a cada 15
dias ou semanalmente -, preferencialmente pela manhã com a borracha fria; fazer
o rodízio dos pneus a cada 10.000 Km para equalizar o desgaste; conduzir o veículo
em velocidade moderada; e armazenar corretamente o pneu reserva em ambiente sem
umidade”. E não apenas os pneus, mas outras peças podem se desgastar por conta
de frenagens bruscas diante de buracos nas vias e excesso de velocidade. “Para
quem trabalha com frota de carros, o pneu lidera o gasto com despesas de
manutenção”, explica.
O
comprometimento do sulco do pneu é grave não apenas na multa, prevista no
Código Brasileiro de Trânsito. Além de cinco pontos na Carteira Nacional de
Habilitação (CNH), o condutor terá que desembolsar R$ 195,23. A falta de
manutenção dos veículos, entre elas dos pneus, foi responsável por mais de 4,4
mil infrações e 30% dos acidentes nas estradas no primeiro quadrimestre de
2023, segundo dados da Polícia Rodoviária Federal. Com risco maior de
aquaplanagem, derrapagens, atolamento em estradas de terra, menor estabilidade
e interferência no alinhamento e balanceamento, os acidentes de trânsito se
tornam quase inevitáveis e podem até ser fatais.
Leonardo
Mendonça chama a atenção, também, para a validade dos pneus. Sim, os pneus
possuem prazo de validade de até cinco anos, no máximo, após a sua fabricação.
“Claro que uma troca pode precisar ser feita antes desse período. Tudo vai
depender das condições de uso e também do condutor”, reforça. Visualmente,
pneus que apresentarem rachaduras, ressecamentos e até bolhas é sinal de que já
passou da validade. E para saber quando o pneu do seu veículo foi fabricado,
encontre a sigla DOT (Departamento de Transporte) e um número de quatro dígitos.
Por exemplo, DOT 3023, significa que o pneu foi fabricado na 30ª semana do ano
de 2023. O próprio pneu traz outras nomenclaturas pouco conhecidas, mas de
extrema relevância, a exemplo da largura, altura, velocidade máxima suportada e
o tipo de veículo.
“A
segurança do condutor, do passageiro e de outras pessoas é reforçada por meio
das revisões na oficina de sua confiança. O problema se tornando mais sério, a
despesa será mais alta”
Leonardo
Mendonça (LS Centro Automotivo)
Saiba
mais:
Etiqueta
do Inmetro: ela contém informações que são imprescindíveis na hora de decidir
qual pneu novo adquirir. Ou seja, o barato pode sair caro e comprometer a
segurança dos ocupantes do veículo e até de terceiros. A etiqueta se parece com
os adesivos de geladeira e apontam três classificações: Eficiência de
Combustível (com uma classificação de “A” a “G”, a primeira consome menos
combustível e a última mais, onerando o bolso do motorista) Aderência em Pista
Molhada (novamente a classificação “A” proporciona maior segurança na pista
molhada e a “E” bem inferior); e Ruído Externo (na etiqueta é possível saber se
o ruído é mais baixo por meio do desenho de uma onda sonora e, se o ruído for
intermediário, duas ondas sonoras.
Curiosidades
sobre nomenclaturas:
Largura:
Os três primeiros números indicam a largura do pneu em milímetros. Por exemplo,
um pneu com a marcação 205/55 tem 205 mm de largura.
Altura:
Os dois números após a barra indicam a altura do pneu em relação à sua largura,
em percentagem. Por exemplo, um pneu com a marcação 205/55 tem uma altura de
55% da sua largura.
Diâmetro:
Os dois últimos números indicam o diâmetro do pneu em polegadas.
Velocidade
máxima: Uma letra indica a velocidade máxima que o pneu suporta. Por exemplo, a
letra T indica que o pneu suporta até 190 km/h, enquanto a letra H indica que
suporta até 210 km/h.
Tipo
de veículo: As letras P, LT, ST e T indicam o tipo de veículo para o qual o
pneu é destinado. P indica para carro de passeio, LT para camioneta, ST para
trailer especial e T para uso temporário.
Índice
de carga: Um código numérico indica a carga máxima que o pneu pode suportar em
quilogramas. Por exemplo, um pneu com a marcação 82 suporta até 485 kg.
País
de fabricação: O país de fabricação está sempre gravado na lateral do pneu.
Marca
M+S: A marcação M+S indica que o pneu é adequado para lama e neve.
Serviço:
LS
Centro Automotivo
Endereço:
Avenida Júlio Jorge Vieira, 860, Cidade dos Funcionários, Fortaleza/CE
Horário
de Funcionamento: segunda a sexta-feira, das 8 às 17 horas; aos sábados, das 8
às 12 horas
Formas
de pagamento: cartão em até 10 x sem juros e PIX, além de boletos mediante
aprovação de cadastro para Pessoa Jurídica
Informações:
(85) 3279-6640
Instagram:
@lscentroautomotivo
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