A
Norma Regulamentadora nº 1 (NR-1) passou por uma atualização significativa em
2024, trazendo avanços importantes na forma como as empresas devem lidar com a
gestão de riscos, incluindo, pela primeira vez, a obrigatoriedade de abordagem
dos riscos psicossociais no Programa de Gerenciamento de Riscos (PGR).
As
mudanças da NR-1 entraram em vigor em maio de 2025, em caráter educativo e
adaptativo, com o objetivo de preparar as organizações para a correta
implantação das novas exigências. A partir de maio de 2026, a norma passará a
ser plenamente exigida, e o descumprimento estará sujeito a medidas
fiscalizatórias, autuações e penalidades.
As
alterações têm impacto direto na rotina empresarial e na cultura
organizacional. A NR-1 agora exige um modelo preventivo mais estruturado, no
qual os empregadores devem identificar, avaliar e controlar os riscos nos
ambientes de trabalho de forma contínua, sistematizada e integrada. Com isso, o
antigo PPRA (Programa de Prevenção de Riscos Ambientais) foi substituído pelo
PGR, que amplia o escopo e exige uma abordagem mais abrangente e personalizada
à realidade de cada empresa.
Outro
ponto importante da nova norma é o reconhecimento formal da modalidade de
ensino a distância (EaD) e treinamento híbrido para capacitações obrigatórias
em saúde e segurança do trabalho (SST), conferindo mais flexibilidade às
empresas, sem comprometer a qualidade das formações nem a responsabilidade
legal dos empregadores.
“O
impacto dessa mudança vai além das empresas. Estamos falando de um mercado de
trabalho mais seguro, com menos afastamentos, menos judicializações e mais
qualidade de vida”, afirma Fernanda Macedo, diretora da Life DH.
Com
essas mudanças, a psicologia organizacional assume papel de destaque nas
estratégias de prevenção e promoção da saúde nas empresas. O mapeamento dos
riscos psicossociais passa a ser uma etapa essencial para a construção de
ambientes emocionalmente seguros. Nesse cenário, a Life DH atua diretamente com
o diagnóstico e a gestão desses riscos, por meio de metodologias baseadas em
evidências, escuta ativa e ações integradas com as demais áreas de SST.
As
empresas, por sua vez, precisam investir em capacitação, sistemas de gestão e
auditorias internas, garantindo conformidade com a norma e promovendo ambientes
de trabalho mais saudáveis, produtivos e humanizados.
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