O Data Favela está em campo com o maior levantamento já realizado sobre
a realidade das favelas do país. No Ceará, a pesquisa é conduzida em
comunidades da capital, com o apoio de mais de 200 pesquisadores voluntários,
todos treinados especialmente para essa ação, que acontece de hoje (04) até
domingo (06).
Fundado por Celso Athayde e Renato Meireles, o Data Favela mobilizou
milhares de pessoas em todo o Brasil para coletar informações diretamente nas
ruas, promovendo um mapeamento inédito que abrange hábitos, costumes,
preferências e comportamentos dos moradores de favelas em todos os estados
brasileiros.
Os primeiros resultados nacionais serão apresentados em uma coletiva de
imprensa no dia 18 de julho, em São Paulo. A partir dessa data, cada estado
começará a divulgar seus recortes regionais, oferecendo uma visão aprofundada e
segmentada sobre a vida nas favelas do Brasil.
A iniciativa conta com a parceria da Cufa (Central Única das Favelas),
que já atuou ao lado do Data Favela em projetos como o “Favela no Mapa” —
responsável por mapear comunidades em todo o território nacional em colaboração
com o IBGE, no último Censo.
“Essa pesquisa será histórica, e não vamos parar por aqui. Em outubro,
vamos expandir o mapeamento para 70 países”, afirma Celso Athayde. Renato
Meireles complementa explicando que “realizar uma pesquisa dessa magnitude é
sempre um desafio, mas a Cufa tem experiência, é nossa parceira de longa data,
e teremos equipes de supervisão atuando diretamente nos territórios. Adoramos
desafios.”
Com sua vasta capilaridade e experiência acumulada em milhares de
favelas, o Data Favela garante que o levantamento alcance domicílios
historicamente invisibilizados, fortalecendo a participação popular como
elemento central deste diagnóstico social.
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