O
setembro amarelo serve como um alerta sobre a importância de cuidar da saúde
mental, especialmente no ambiente de trabalho. Um estudo recente da Associação
Nacional de Medicina no Trabalho revela um cenário preocupante: 30% dos
profissionais estão em estado de exaustão. Essa realidade tem um alto custo
para as empresas.
Dados
do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) mostram que, em 2023, mais de 400
pessoas foram afastadas do trabalho por burnout. A Organização Mundial da Saúde
(OMS) estima que anualmente 12 bilhões de dias de trabalho são perdidos por
causa de depressão e ansiedade, gerando um prejuízo global de quase 1 trilhão
de dólares.
Para
reverter esse quadro, muitas empresas têm investido em iniciativas para
promover a felicidade no trabalho. "Há um consenso de que, quando os
funcionários se sentem felizes e satisfeitos em suas funções, isso contribui
para um ambiente de trabalho mais positivo e produtivo, reduzindo índices de
rotatividade, estresse e doenças", afirma Izabela Holanda,
diretora-executiva da IH Consultoria e Desenvolvimento Humano e especialista em
Psicologia da Felicidade.
Estudos
comprovam essa relação. Pesquisadores da Universidade de Warwick, no Reino
Unido, constataram que funcionários felizes são 12% mais produtivos do que
aqueles infelizes.
A
capacitação de gestores é fundamental para essa transformação. "A
satisfação no trabalho não é apenas um indicador de bem-estar pessoal, mas
também um motor poderoso para o sucesso empresarial", conclui Izabela.
Para
promover a saúde mental no trabalho, as empresas podem investir em:
Programas
de bem-estar..
Reconhecimento
e valorização dos colaboradores.
Flexibilidade
e autonomia.
Criação
de um ambiente de trabalho colaborativo e positivo.
Ao
investir no bem-estar de seus colaboradores, as empresas não apenas contribuem
para uma sociedade mais saudável, mas também aumentam sua produtividade e
atraem os melhores talentos.
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