Muitas
embalagens de medicamentos possuem tarjas que variam de cores, entre preto,
vermelho e amarelo. A cor representa uma classificação visual do grau de risco
que o produto pode acarretar para a saúde dos usuários e determina a forma como
ele deve ser comprado e utilizado. É uma atenção a mais na hora de cuidar da
saúde.
A
tarja preta é utilizada para medicamentos que podem provocar prejuízos sérios
para a saúde do paciente, entre eles a dependência física, psicológica e
química. Como agem no sistema nervoso central, causando inclusive sedação,
quando utilizados incorretamente podem acarretar risco de morte. Nessa
categoria estão incluídos a maioria dos remédios para saúde mental, como os
antidepressivos e ansiolíticos. Para comprá-los, é necessária uma prescrição
especial, geralmente uma receita na cor azul, que fica retida na farmácia.
Existe
um controle do Ministério da Saúde sobre eles porque apresentam mais efeitos
colaterais e contraindicações que os outros remédios. “Os remédios tarja preta
são eficazes e seguros, desde que o paciente faça o acompanhamento médico e
siga todas as orientações do profissional. O risco está na automedicação e no
uso inadequado”, esclarece Maurício Filizola, farmacêutico, diretor do Sindicato
do Comércio Varejista de Produtos Farmacêuticos (Sincofarma) do Ceará e
presidente da Rede de Farmácias Santa Branca.
Já a
tarja vermelha sinaliza medicamentos de uso controlado, que só podem ser
adquiridos com prescrição médica ou odontológica devido aos efeitos colaterais
que podem causar. Nessa categoria estão inclusos os remédios de uso contínuo,
como os de pressão e diabetes. Alguns medicamentos de tarja vermelha podem ter
a receita retida na farmácia, dependendo se há um controle especial do governo,
como é o caso dos antibióticos.
Ainda
existe a tarja amarela que é utilizada para medicamentos genéricos. Para
facilitar ainda mais a identificação, em cima da tarja, existe a letra G. Esses
remédios são aqueles vendidos pelo nome da substância e não pela marca.
Lembrando que eles são seguros para utilizar, são testados e tem sua qualidade
e eficácia comprovadas.
Quando
não existe nenhuma tarja significa que a medicação é isenta de prescrição, ou
seja, que ela pode ser comprada sem receita médica, pois apresenta risco mínimo
e poucos efeitos colaterais. São produtos utilizados para doenças de baixa
gravidade, como os antiácidos, antitérmicos e analgésicos. Embora sejam
considerados seguros e não necessitem de prescrição médica, devem ser utilizados
seguindo as orientações disponíveis na embalagem. O mais indicado é sempre
seguir as recomendações de um médico ou farmacêutico, principalmente devido às
contraindicações e interações medicamentosas.
Maurício
Filizola alerta que todo medicamento utilizado de forma inadequada, pode
provocar dependência, reações alérgicas e até risco de morte. “Por tudo isso é
fundamental procurar um médico e evitar a automedicação”, ressalta.
Sobre
da Rede de Farmácias Santa Branca
Fundada
em 1986, vivenciando o propósito de cuidar das pessoas, a rede de Farmácias
Santa Branca vem crescendo e tornando-se parte da vida dos cearenses. Está
presente em Fortaleza e região metropolitana, assim como no interior do Estado
do Ceará, somando 21 lojas, três franquias, seis farmácias independentes
associadas ao SB Conecta, uma distribuidora e um centro de distribuição. Conta
com mais de 200 colaboradores que atuam em oito municípios, oferecendo conforto
e bem-estar aos seus clientes. Os seus proprietários e representantes legais, Laura
Paiva e Maurício Filizola, que também são farmacêuticos, possuem a
sensibilidade de ter uma visão privilegiada do próprio negócio e dos avanços do
mercado como um todo.
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