As
gerações mais jovens estão remodelando o relacionamento entre consumidores e
marcas. Mais conscientes e engajados, Millennials e membros da Geração Z têm
cobrado, de forma contundente, coerência entre o discurso e a prática das
empresas, além de um propósito genuíno que vá além do lucro.
Com
acesso facilitado à informação, esses jovens não apenas consomem, eles
investigam, questionam, denunciam e engajam em conversas sobre o posicionamento
corporativo. Dados recentes indicam que mais de 70% da Geração Z prefere
comprar de marcas que defendem causas sociais com as quais se identificam.
Segundo
a Especialista Dra. Helena Carvalho, sócia da Carvalho advocacia, a geração Z,
juntamente com os millennials, está promovendo uma revolução nas práticas
empresariais. Com essa geração sendo mais consciente em temas como
sustentabilidade e responsabilidade social.
“As
gerações Z e millennials estão sendo protagonistas na transformação das
práticas empresariais em direção à sustentabilidade e responsabilidade social.
Essas gerações, que cresceram em um mundo cada vez mais consciente nas questões
ambientais e sociais, estão se tornando consumidores exigentes que buscam
marcas que reflitam seus valores.”
Marcas
que investem em responsabilidade social, sustentabilidade e inclusão têm
conquistado maior lealdade do público jovem. Por outro lado, aquelas que
praticam o chamado “marketing de fachada” estão sendo rapidamente desmascaradas
e cobradas por coerência.
“Quando
uma marca faz declarações públicas sobre compromisso com a sustentabilidade,
responsabilidade social ou inclusão, mas não adota ações concretas que reflitam
esses princípios, os consumidores (sobretudo os millenials e geração Z)
rapidamente percebem essa incoerência, gerando desconfiança e levando os jovens
a questionar a integridade da marca”, afirma Dra. Helena.
Para
acompanhar esse novo cenário, empresas estão revendo valores, ajustando
práticas e, principalmente, ouvindo seus consumidores. Transparência, escuta
ativa e ações contínuas são agora pré-requisitos para quem deseja manter
relevância em um mercado cada vez mais orientado por propósito.
Para a
Dra. Helena, a empresa que não alinhar o seu discurso com suas ações podem ser
vistas como contraditórias, prejudicando a imagem da instituição no processo.
“As empresas que não conseguem alinhar seu discurso com suas ações correm o
risco de serem vistas como enganosas, o que pode prejudicar sua imagem e sua
base de clientes. À medida que a sociedade se torna mais consciente e exigente,
todas as empresas são desafiadas a se adaptar e a demonstrar um compromisso
genuíno. Aquelas que conseguirem fazer essa transição estarão melhor
posicionadas para prosperar em um mercado cada vez mais orientado por valores.”
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