FORRÓ COM AMOR

Junyor Bezerra

No Hospital Infantil Filantrópico SOPAI, a força da tradição junina ganha um novo significado. No dia 29 de maio, às 15h, será realizado um momento especial na Unidade de Tratamento Especial – UTE Ala Maria de Lourdes Moreira Leite, voltado exclusivamente para crianças em internação prolongada e seus acompanhantes.

A unidade, que acolhe pacientes com síndromes e doenças raras, receberá uma visita muito aguardada: o cantor Junyor Bezerra, que, acompanhado de um sanfoneiro, fará uma apresentação intimista, marcada pela sensibilidade e pelo carinho. Com milhares de seguidores e admiradores em todo o estado, Junyor é reconhecido por sua presença carismática e musicalidade vibrante, e agora empresta sua voz a uma causa profundamente tocante.

Com um repertório preparado especialmente para a ocasião, o artista levará mais do que canções: oferecerá momentos de conforto, leveza e conexão humana em um ambiente onde cada gesto de afeto faz diferença. “Essas crianças são verdadeiros guerreiros. Se eu puder levar um pouco de alegria, já vale todo o esforço”, destaca Junyor.

Pensada para respeitar o ritmo e as necessidades dos pequenos pacientes, a apresentação será marcada pela proximidade, delicadeza e acolhimento, transformando o cotidiano hospitalar em uma experiência repleta de significado.

A UTE Ala Maria de Lourdes Moreira Leite, com 40 leitos, é dedicada ao cuidado integral de crianças com condições crônicas complexas, oferecendo suporte que vai desde ventilação mecânica até cuidados paliativos. Mais do que tratar, a unidade busca promover qualidade de vida, apoiar famílias e preparar os pacientes para uma transição segura e humanizada de volta ao lar.

Embora o evento não seja aberto ao público, os registros da celebração serão compartilhados nas redes sociais do SOPAI, como forma de sensibilizar a sociedade sobre a importância do apoio à saúde infantil filantrópica.

Mais do que uma ação junina, o São João da UTE celebra o poder transformador da música como gesto de cuidado, e mostra que, mesmo nos contextos mais delicados, é possível criar memórias carregadas de amor, esperança e dignidade.