O
Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) notificou quase 900 mil empresas por
falta de pagamento no recolhimento do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço
(FGTS) de seus funcionários. Essa atitude traz consequências tanto para os
empreendimentos quanto para os colaboradores.
Carlos
Átila, presidente do Sescap-Ce, relembra que, legalmente, no início de todo
mês, as firmas precisam depositar 8% do salário bruto de cada funcionário em
uma conta individual na Caixa Econômica Federal. Esse depósito tem como objetivo
proteger o trabalhador caso seja demitido sem justa causa, funcionando como uma
"poupança" durante o tempo de emprego.
“A
pendência do FGTS é algo muito sério. Sem esse pagamento, o funcionário não
ficará protegido financeiramente caso fique sem emprego, e ainda poderá ter sua
aposentadoria afetada. Além disso, as empresas que não regularizarem essa
pendência, podem ser multadas em até 20% do valor da dívida”, explica o
especialista.
Para
saber se foram notificadas, as empresas precisam acessar o Domicílio Eletrônico
Trabalhista (DET). Nele, caso a firma esteja com irregularidades no FGTS,
haverá um comunicado informando se as pendências estão relacionadas à falta de
pagamento ou se foi feito de maneira incorreta.
“Uma
vez que a empresa é notificada pelo MTE, é necessário que os proprietários
acessem o FGTS digital, fazendo o login com o gov.br, e corrijam as informações
erradas e façam a emissão da guia para o pagamento das pendências”, fala Átila.
No
entanto, é importante estar alerta a possíveis golpes. O Ministério orienta que
os empregadores sigam as recomendações que já vêm anexadas na notificação das
pendências.
Sabendo
disso, é fundamental que as empresas regularizem o quanto antes as pendências
no FGTS, evitando sanções e garantindo que os direitos trabalhistas dos seus
funcionários sejam respeitados.
Nenhum comentário:
Postar um comentário