DUAS HISTÓRIAS, UM MESMO PALCO

Foto divulgação

A 15ª edição do Festival Popular de Teatro de Fortaleza (FEPTEF) marca um momento especial na cena cultural cearense. Mais do que um evento artístico, esta edição celebra os 40 anos da Companhia Prisma de Artes, grupo idealizador do festival que, há quatro décadas, transforma praças e ruas em espaços de reflexão, encontro e celebração da arte.

De 1º a 6 de dezembro, Fortaleza será palco de 30 apresentações distribuídas em terminais de ônibus, praças, Centros Urbanos de Cultura, Arte, Ciência e Esporte (CUCAs) e escolas públicas. Com patrocínio do Governo do Estado do Ceará, por meio do Edital de Festivais Calendarizados, o formato colaborativo e comemorativo do FEPTEF reafirma o compromisso com o acesso democrático à arte e a ocupação simbólica da cidade, reunindo grupos de Fortaleza, outros municípios do Ceará e um convidado internacional. O evento também promove uma intensa troca de saberes entre artistas e estudantes, com oito oficinas em escolas públicas, conduzidas pelos próprios grupos participantes.

O FEPTEF, que nasceu do desejo de levar o teatro para onde o povo está, mantém viva sua essência: fazer da arte um elo de pertencimento e transformação social. Ao longo de quatro décadas, a Companhia Prisma de Artes consolidou-se como referência na produção cultural do estado, sem jamais se afastar do olhar do outro, do público e da força do coletivo.

“Chegar aos 40 anos é um privilégio e, ao mesmo tempo, uma emoção imensa. Foram quatro décadas levando a arte do povo e para o povo, provocando risos, lágrimas e reflexões. O FEPTEF é o espelho dessa caminhada: uma celebração à cidade, às pessoas e ao poder transformador do teatro. Ver novas gerações ocupando os espaços, reinventando linguagens e mantendo vivo esse espírito popular é, para nós, a maior recompensa”, destaca Raimundo Moreira, ator e diretor da Companhia Prisma de Artes.

Com o apoio de artistas, instituições e parceiros culturais, o FEPTEF reafirma que teatro é resistência, celebração e afeto coletivo. Nesta edição, mais do que assistir a espetáculos, o público será convidado a viver uma verdadeira experiência de cidade — pulsante, diversa e profundamente humana.