Em um
momento em que a 7ª Carta da Presidência da COP30 convoca o setor privado a
“agir agora” diante da urgência climática, a Cimento Apodi, indústria com
operação no Nordeste do Brasil, se destaca por transformar o discurso em
prática. Com iniciativas que reduzem emissões, valorizam a economia circular e
fortalecem parcerias pela descarbonização, a empresa prova que sustentabilidade
e competitividade podem caminhar lado a lado, reposicionando a região como polo
estratégico da transição industrial de baixo carbono.
A
carta reforça que a transição para uma economia de baixo carbono não é apenas
um dever ambiental, mas uma oportunidade de negócios e de protagonismo
industrial. Isso é exatamente o que a Apodi vem colocando em prática. Na
unidade de Quixeré (CE), por exemplo, a empresa já adota ações alinhadas à
agenda climática global, como:
•
Substituição de combustíveis fósseis por resíduos industriais e biomassa no
processo produtivo, reduzindo as emissões de CO₂.
•
Utilização de algoritmos de Inteligência Artificial - IA, que aumentam a
produtividade e otimizam o consumo energético.
•
Aproveitamento de resíduos da construção civil e de outros setores como insumos
alternativos, impulsionando a economia circular e a redução de passivos
ambientais.
•
Monitoramento contínuo de emissões e investimentos em inovação, reforçando o
compromisso com metas de descarbonização de longo prazo.
Sustentabilidade
e competitividade: o novo norte da indústria
Ao
integrar a agenda da COP30 em suas práticas, a Cimento Apodi mostra que o
futuro da indústria passa pela sustentabilidade como eixo estratégico de
crescimento. A empresa comprova que o desenvolvimento de baixo carbono pode
gerar valor econômico, social e ambiental — posicionando o Nordeste no mapa
global da transição energética.
Energia
limpa e descarbonização: o sol como aliado
A
Cimento Apodi investiu mais de R$ 25 milhões na construção de um parque solar
próprio de 5 MWp em sua fábrica de Quixeré (CE), um dos maiores do setor
cimenteiro nordestino. O projeto ocupa 90 mil m² e abriga 10.080 módulos
fotovoltaicos, com capacidade para gerar 8.858 MWh por ano, o suficiente para
suprir até 10% da demanda elétrica da unidade.
A
iniciativa evita a emissão de aproximadamente 1.500 toneladas de CO₂ por ano e marca um avanço
significativo na estratégia de descarbonização da companhia, alinhada ao Pacto
Global da ONU e à Agenda 2030. “Acreditamos que o papel da indústria no século
XXI vai além da produtividade: é preciso ser agente de transformação,
equilibrando crescimento econômico com responsabilidade socioambiental”,
ressalta o CEO da Apodi, Sergio Maurício.
O
projeto também reforça a meta da empresa de alcançar 25% de autossuficiência
energética até o final de 2025, sendo 18% por cogeração com gases quentes
(Waste Heat Recovery - WHR), única indústria cimenteira das Américas a operar
com essa tecnologia de cogeração de energia elétrica, e 7% via energia solar —
resultado da combinação entre inovação tecnológica e eficiência operacional.
O
sistema WHR permite o aproveitamento do calor residual do processo produtivo
para geração de energia limpa, reduzindo emissões e ampliando a competitividade
da operação — um exemplo concreto da transição energética no setor cimenteiro.
Coprocessamento
e economia circular
Outro
eixo fundamental da estratégia ambiental da Apodi é o coprocessamento de
resíduos, tecnologia que substitui combustíveis fósseis derivados do petróleo,
por materiais alternativos que seriam descartados — como pneus triturados,
biomassa e rejeitos de outras indústrias.
O
processo, realizado em fornos de alta temperatura, destrói resíduos de forma
segura, reduz emissões de gases de efeito estufa e dá destino nobre a materiais
que seriam destinados a aterros. Essa prática já garante 20% de substituição
térmica, com meta de chegar a 25% até o fim de 2025.
“Transformamos
o que seria resíduos em recurso industrial, dentro dos princípios da economia
circular. Assim, reduzimos passivos ambientais e fortalecemos o ciclo
sustentável da construção”, explica o CEO.
Inovação
e inteligência artificial a serviço do clima
A
digitalização e o uso de inteligência artificial (IA) também fazem parte da
jornada da Cimento Apodi rumo à eficiência e à redução de impactos ambientais.
O
sistema Cement Mill Optimizer (CMO), baseado em IA, analisa 276 variáveis em
tempo real, simulando milhões de combinações a cada 30 segundos para otimizar o
desempenho dos moinhos e reduzir o consumo de energia nas plantas de Quixeré e
Pecém.
Além
disso, a empresa produz cimentos de menor intensidade de carbono, como os tipos
CP III e CP IV, que utilizam escória siderúrgica e cinzas volantes — resíduos
reaproveitados de outras indústrias que reduzem a necessidade de clínquer e,
consequentemente, diminuem a pegada de carbono por tonelada de cimento.
Parceria
para descarbonização industrial
A
Cimento Apodi também está em fase de estudos com o consórcio Ecofusion –
Acelerador de Transição Industrial (ITA), voltado ao desenvolvimento de
soluções tecnológicas para a descarbonização da indústria pesada.
O
projeto prevê a instalação de gaseificadores na planta de Quixeré, capazes de
gerar energia a partir de resíduos e substituir gradualmente os combustíveis
fósseis.
A
primeira etapa contempla um gaseificador piloto, e as fases seguintes incluirão
novas unidades, com potencial para reduzir em até 10% as emissões por tonelada
de cimento.
“O
Nordeste também pode liderar a transição para uma economia de baixo carbono. A
inovação industrial não é privilégio das regiões mais tradicionais”, afirma
Sergio Mauricio.
Responsabilidade
social e impacto positivo
Além
das ações ambientais, a Cimento Apodi mantém programas sociais que fortalecem o
vínculo com as comunidades de Quixeré e Pecém, localidades nas quais a
companhia tem fábricas. Iniciativas como “Construindo o Saber”, realizado em
parceria com o SESI, que apoia a conclusão do ensino fundamental e médio. Já
foram formadas quatro turmas, três de ensino médio e uma de ensino fundamental,
beneficiando diretamente 149 alunos da comunidade. Além disso, por meio da
UniApodi, Universidade Corporativa da Apodi, foram disponibilizadas licenças de
cursos em formato EAD também para a comunidade local, ampliando o acesso à
educação continuada. Além do projeto “Embaixadores do Diálogo”, que forma
líderes comunitários, e reforçam o compromisso da empresa com o desenvolvimento
humano e territorial.
O
programa de voluntariado corporativo e o investimento em espaços como a Casa
Sociocultural de Bom Sucesso ampliam o impacto social positivo e ajudam a
construir um legado sustentável.
Protagonismo
nordestino na COP30
Ao
unir energia limpa, coprocessamento, inteligência artificial e inovação social,
a Cimento Apodi mostra que o Nordeste está na vanguarda da nova economia
industrial. As práticas da empresa materializam, na prática, os pilares
defendidos pela 7ª Carta da Presidência da COP30, ação imediata, cooperação
entre setores e transformação da sustentabilidade em oportunidade de negócio.
“Estamos
provando que é possível produzir com responsabilidade e impacto positivo. A
sustentabilidade é o novo motor da competitividade industrial”, conclui Sergio
Mauricio, CEO da Cimento Apodi.
Sobre
a Cimento Apodi
Idealizada
no ano de 2008, a Cimento Apodi é uma joint venture multinacional formada pela
participação societária da família Dias Branco e do Grupo Titan, produtor de
cimento e materiais de construção, que tem mais de 110 anos de experiência na
área industrial, com sede na Grécia.
Presente
de forma estratégica no Norte e Nordeste do país, a Cimento Apodi possui duas
unidades industriais – sendo um parque industrial de três mil hectares de área
em Quixeré/CE, mesorregião do Vale do Jaguaribe, e uma moagem de processamento
no Complexo Industrial e Portuário do Pecém/CE.
Juntas,
as duas unidades têm capacidade para produzir mais de dois milhões de toneladas
de cimento ao ano.
A
Companhia conta ainda com quatro centrais de concreto, três laboratórios (sendo
um de serviços técnicos e dois de cimento), um centro tecnológico (Apodi
Expert) e dez Centros de Distribuição posicionados de forma estratégica nas
diferentes regiões do país para melhor atender seus clientes. A companhia
produz com alto rigor de qualidade uma ampla linha de produtos, o que permite a
empresa atender às diferentes necessidades do mercado da construção civil
brasileira, com eficiência e responsabilidade socioambiental.

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